Observando aves em Pouso Redondo, na serra catarinense
A serra catarinense é uma ótima região para observação de aves
Já correndo o mês de setembro, depois de vários dias com temperatura mais elevada do que a média em agosto, algumas árvores frutíferas já estão atraindo as aves, e é uma ótima oportunidade para visualizar algumas espécies na serra catarinense.



Somente em uma nespereira (ameixa-amarela), conseguimos visualizar mais de 10 espécies diferentes, todas em busca do alimento, que para nós ainda está verde, mas para as aves famintas já é apetitoso.



Como a quantidade de frutíferas carregadas ainda é pequena, as poucas árvores que já estão com seus frutos são disputadas pelas aves. As bananas também são devoradas ainda bem verdes.



Nesta nespereira, ainda me informaram que tem registro recente de tucano-de-bico-verde e gralha-picaça, mas não consegui visualizá-los nas minhas observações.



Mas diversas espécies de saíras, saí-azul, gaturamo-verdadeiro, beija-flores, sabiá-do-campo, mariquita, fim-fim, sanhaçus e outras foram confirmadas somente em uma nespereira.



Os dias nublados na maior parte do tempo, e até com leves chuviscos, não favoreceram muito a fotografia, mas a quantidade de aves era bem grande.



Já se observam também muitas andorinhas na serra catarinense, com predominância da andorinha-do-sobre-branco, comum em bandos por todos os fios da região.



Um casal de maitacas-verdes, uma em cada árvore, também facilitaram muito a fotografia, pois com o sol matutino, e o pouso no alto de uma gabiroba, deram oportunidade de bons registros. Permaneceram vários minutos conversando uma com a outra, até que em determinado momento saíram as duas voando para outra região.



Outra espécie que favoreceu o registro fotográfico na serra catarinense foi o macho do príncipe, que estava se alimentando, pulando de poleiro em poleiro, mas não fugindo da mesma área. Permitiu que fosse fotografado em vários locais. A fêmea não foi avistada na região.



Registramos também o encontro, espécie para a qual ainda não havia registros na região no wikiaves, talvez por ser confundida facilmente com o vira-bosta. A subespécie avistada foi a Icterus pyrrhopterus pyrrhopterus.



No final de tarde escutamos a vocalização da corujinha-do-sul, entretanto não saímos à procura da mesma, devido ao local ser pouco acessível.


Pequenos vídeos realizados nesta viagem:
Publicar comentário